RESUMO –  Imaginamos que vocês já conheçam a pesquisa e trabalho da Profa. Ana Mae Barbosa com a Abordagem Triangular. Assim, já devem estar confortáveis para explorarmos um pouco mais as possibilidades, correto? Assim sendo, a proposta pra hoje é que repensemos e OCUPEMOS O TRIÂNGULO! A abordagem triangular proposta por Ana Mae Barbosa está basicamente organizada em três vértices: Contextualização – Apreciação/Fruição – Produção/Fazer artístico. △ De que outras formas você ocuparia esse triângulo? Ou o ampliaria? Ou mudaria seus ângulos de abordagem? Você proporia outro tipo de triângulo ou um quadrado ou um círculo? A partir da proposta de Ana Mae Barbosa, experimente outras possibilidades e formas de propor essa abordagem para o ensino de artes, a partir das suas próprias bases epistemológicas (e formas geométricas – ou não). Você pode fazer essa ocupação do triângulo em qualquer formato: visual, textual, sonoro, audiovisual etc. Você terá 30 minutos para fazer um exercício inicial de ocupação. Em seguida, compartilharemos nossas reflexões e propostas de ocupação (mesmo não-findas, rabiscadas, iniciais).

OBJETIVO – Entendemos aqui o triângulo (alegoria à Abordagem Triangular) como um espaço, feito uma escola, uma praça. Então, pensamos: Como a prática de ocupação pode ativar outras potências desse espaço? Ocupar porque os espaços quando não praticados se anestesiam, perdem suas potencialidades. Ocupar porque somos e precisamos ser responsáveis pela constante (des)construção/criação dos espaços que habitamos. Ocupar para territorializar experiências e processos. A fruição, o contexto, a experimentação são vivências diferentes, em lugares diferentes, com pessoas diferentes. Nos parece que pensar uma prática aberta, não sequenciada e ancorada na formação “como prática da liberdade” é também lhe dar caminhos para transformação, experimentação…ocupação.

Tipo de vivência proposta: Aula aberta
Duração da experiência: 1 hora